Bahia de Todos os Santos, no Recôncavo Baiano

Você já teve a oportunidade de visitar a Bahia? Caso a resposta seja “sim”, a gente sabe que você com certeza voltou para casa com várias memórias marcantes. Se você nunca foi, nem imagina o que está perdendo: poucas experiências se comparam à sensação arrepiante de assistir ao pôr do sol no Farol da Barra, em Salvador, ou de curtir uma roda de samba no Recôncavo Baiano.

Realmente, a Bahia tem uma espécie de atmosfera mágica, uma beleza que vai além da natureza exuberante e passa pela rica bagagem histórica, pela arte, pela música e pela culinária baiana maravilhosa regada a muito azeite de dendê. Essa energia única está espalhada por todo o território do estado, mas parece ganhar um poder ainda mais especial no Recôncavo Baiano. Não sabe bem de que região estamos falando? A gente explica.

Aqui, vamos te levar em um passeio emocionante pelas cidades do Recôncavo Baiano. No fim, garantimos que você vai se apaixonar pelos encantos da Bahia que nem todo mundo que tem a chance de conhecê-la pessoalmente. Bora lá?

Afinal de contas, o que é o Recôncavo Baiano?

“Recôncavo Baiano” é um daqueles nomes que soam familiares para a maioria dos brasileiros, mas muita gente ainda não sabe com exatidão o que ele quer dizer. No fim das contas, o que é Recôncavo Baiano e por que ele é tão famoso?

Bem, estamos falando de uma região de mais ou menos 5,2 mil quilômetros quadrados que se desenvolveu ao redor da Baía de Todos-os-Santos, a segunda maior baía do mundo. Daí, você já pode imaginar a quantidade de paisagens tropicais de tirar o fôlego que existem no Recôncavo Baiano, né?

Além dos municípios litorâneos, a área também inclui partes do interior da Bahia e da Região Metropolitana de Salvador. Mas quando se fala em Recôncavo Baiano, a capital costuma ficar de fora, de modo que o termo se refere comumente às outras cidades próximas à Baía de Todos-os-Santos. No total, 20 municípios são considerados como integrantes “oficiais” do Recôncavo – e a gente vai explicar mais sobre isso daqui a pouco –.

Ao longo da história, o Recôncavo Baiano ficou famoso por suas manifestações culturais vibrantes, como o cativante samba de roda. Ele também entrou na história do país por causa de seu protagonismo nas lutas por liberdade. Há quem diga até que a Independência do Brasil começou por lá, acredita? Vamos lá entender melhor essa história!

História da sua formação

Ainda na época das capitanias hereditárias, a região que mais tarde receberia o nome de Recôncavo Baiano já era destaque por causa de sua importância na economia extrativista. Em outras palavras, a área estava cheia de um recurso valioso para os colonizadores europeus, as árvores de pau-brasil.

Mais para frente, o clima da Baía de Todos-os-Santos contribuiu para o desenvolvimento também rápido das plantações de cana-de-açúcar. Em pouco tempo, a produção açucareira se tornou a atividade econômica mais forte do Recôncavo Baiano, dando origem aos mais de 400 engenhos que estão de pé até hoje nas cidades históricas da região.

A extração de cana-de-açúcar e o funcionamento do engenho exigiam bastante mão de obra – e infelizmente, na época, isso significava trazer grandes números de africanos escravizados para as lavouras brasileiras –. Foi dessa forma que a ancestralidade africana tomou uma força especial no Recôncavo Baiano, servindo como base para todos os principais elementos culturais da área. Essa herança se reflete na música, na dança, na religião (são mais de 400 terreiros de candomblé!) e na existência atual de várias comunidades quilombolas.

Como você pôde perceber, a luta contra opressões e injustiças corre nas veias (ou melhor, nas ruas) do Recôncavo Baiano desde sempre. Foi em uma cidade de lá, chamada Cachoeira, que ocorreu o primeiro conflito entre brasileiros e portugueses durante o processo que levaria à Independência do Brasil. O confronto aconteceu em junho de 1822, meses antes do icônico 7 de setembro, e terminou com a vitória dos baianos sobre os europeus. Emocionante, né?

Cidades do Recôncavo Baiano

Cheias de relíquias valiosas e manifestações culturais encantadoras, as cidades do Recôncavo Baiano são pratos cheios para quem adora arte e história. Nem todas contam com uma infraestrutura turística robusta – a mais preparada nesse sentido é Cachoeira –, mas elas têm um charme cativante que rouba os corações dos visitantes com frequência.

Confere aqui embaixo algumas informações sobre os municípios que fazem parte dessa região tão especial.

Cachoeira

A cidade de Cachoeira é, sem dúvidas, a grande protagonista do turismo no Recôncavo Baiano.

Nascido durante o século 16 como um pequeno povoado, o município hoje carrega um dos conjuntos arquitetônicos mais preciosos da Bahia, tombado como patrimônio pelo Ministério da Cultura. Entre os tesouros que os visitantes podem observar, estão a Casa da Câmara e Cadeia, a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, o Chafariz Público e a Igreja da Matriz de Nossa Senhora do Rosário.

Para quem curte turismo religioso e deseja ir além dos templos católicos, também é possível conhecer os muitos terreiros da fé afro-brasileira espalhados pela cidade e suas imediações. Dizem até que Cachoeira é um dos berços do candomblé.

Além de tudo isso (que já é incrível, vamos combinar!), Cachoeira ainda tem uma das agendas culturais mais agitadas de todo o Recôncavo Baiano. Ela recebe anualmente eventos como a Festa da Boa Morte, que acontece em agosto, e a Festa Literária Internacional de Cachoeira (chamada carinhosamente de Flica). É uma cidade que esbanja história e oportunidades enriquecedoras!

Cabaceiras do Paraguaçu

Com pouco mais de 18.500 habitantes, a pequena Cabaceiras do Paraguaçu era considerada um distrito de Muritiba até pouco tempo atrás.

Muito procurada por quem busca aquele sossego típico do interior, Cabaceiras do Paraguaçu tem poucos pontos turísticos grandes, mas a beleza dos recursos naturais é um espetáculo à parte. É para curtir a calmaria mesmo! Se for passar um tempinho por lá, visite o Parque Histórico Castro Alves, a Praça Castro Alves e a Praça da Matriz. Além disso, vale a pena contemplar as incríveis paisagens formadas pelo Rio Paraguaçu e pela Nascente Olhos d’Água.

Castro Alves

Para quem curte história e literatura, o nome dessa cidade do Recôncavo Baiano com certeza já soa interessante.

E é isso aí mesmo que você pensou: esse é o local onde nasceu o aclamado escritor baiano Castro Alves, que mostrou em seus versos as dores e injustiças da escravidão e ficou conhecido como “o poeta dos escravizados”. Na época em que ele nasceu, o povoado se chamava Curralinho, já que servia de ponto de parada para os tropeiros que passavam em direção a Feira de Santana.

Hoje em dia, ainda é possível visitar a casa onde o revolucionário poeta viveu por um tempo. Ela abriga um pequeno acervo que fala sobre a vida e a obra desse grandioso nome da literatura.

Para quem gosta de feiras populares, outro passeio imperdível é a visita ao Mercado Municipal de Castro Alves. Se o objetivo é passar a tarde se divertindo (ou talvez amenizar um pouquinho o calor baiano), o parque aquático Rancho Club Acqua Park é uma excelente pedida. Embora seja geralmente pacata, a cidade de Castro Alves ganha uma agitação diferente durante o mês de junho, já que as festas de São João por lá são bem animadas.

Conceição do Almeida

O município de Conceição do Almeida ganhou esse nome em homenagem a Nossa Senhora da Conceição. No século 19, a cidade já tinha uma capelinha dedicada à santa, e o local de devoção ficava nas terras da família Almeida.

Situada a 168 quilômetros de Salvador, Conceição Almeida tem boas opções de hotéis-fazenda, ideais para quem deseja se hospedar em meio à natureza da zona rural do Recôncavo Baiano. Além disso, as celebrações juninas por lá são famosas e levam muitos visitantes para dançar forró na cobertura do Mercado Municipal.

Cruz das Almas

E já que estamos falando de São João… não tem como não mencionar Cruz das Almas!

Você já deve ter percebido que as festas juninas são muito especiais para os baianos. E para quem busca a oportunidade de curtir um “arraiá” bem tradicional, a cidade de Cruz das Almas é uma opção perfeita. Para você ter uma ideia, durante os festejos juninos, o município chega a receber um número de visitantes que corresponde ao dobro de sua população. Pense numa festa arretada!

Dom Macedo Costa

Quem deseja fugir mesmo da correria da rotina vai adorar o pequeno município de Dom Macedo Costa.

Ele tem apenas um pouquinho mais de 4.400 habitantes e fica em uma área maravilhosa de natureza exuberante e calmaria absoluta. Aqui, assim como em outras cidades do Recôncavo Baiano, a beleza é escolher um bom hotel-fazenda (nesse caso, as opções não são tão variadas) e aproveitar o contato com a fauna e a flora.

Governador Mangabeira

Situada a 6 quilômetros de Cachoeira, a cidade de Governador Mangabeira é menos badalada do que sua vizinha.

Entretanto, ela tem boas opções para quem curte passeios tranquilos ao ar livre. Uma caminhada na Praça da Bandeira, por exemplo, é sempre um programa super relaxante. Tem também a Praça Emiliano Mota, no histórico bairro de Cabeças, que já foi até alvo de disputa entre vários municípios.

Maragogipe

Bem no encontro entre o Rio Paraguaçu e o Rio Guaí, está a cativante Maragogipe.

Ela é famosa pelos agitados eventos que acontecem em fevereiro e agosto: o Carnaval de máscaras e a festa do padroeiro da cidade, São Bartolomeu. O Carnaval em Maragogipe é uma experiência diferenciada, já que se parece com aqueles bailes à fantasia antigos. A celebração é tão única que recebeu, inclusive, o título de patrimônio imaterial da Bahia.

Além disso, Maragogipe é uma das poucas cidades do Recôncavo Baiano que têm boas oportunidades de turismo náutico e litorâneo. Para quem adora cenários naturais bonitos, as visitas ao Alto do Cruzeiro, à Ponta do Souza e à Ilha dos Franceses é indispensável. Já os fãs de rolês históricos não podem deixar de conhecer o Passadiço da Suerdick e o antigo trapiche.

Muniz Ferreira

Antigamente considerado um distrito de Nazaré, o município de Muniz Ferreira só veio nascer de verdade em 1962. Ele fica a 203 quilômetros de Salvador (ou 83, via ferry boat).

Com pouco mais de 10.200 habitantes, a cidade não tem um movimento turístico forte e nem muita estrutura de hospitalidade. Quem passa por lá, entretanto, costuma gostar de contemplar o rio e caminhar na Orla de Muniz Ferreira.

Muritiba

O município de Muritiba sempre teve uma importância inegável para a economia do Recôncavo Baiano, principalmente por causa da produção agrícola que sai de lá.

Além de ser conhecida por seus plantios de produtos como laranja, mandioca e limão, Muritiba também se destaca por uma celebração religiosa muito tradicional, a Festa do Senhor do Bonfim. A fé católica teve um papel gigantesco no desenvolvimento da cidade – que foi fundada por jesuítas –. Tanto é que as construções mais antigas de lá são a Igreja de Nossa Senhora do Rosário e a Igreja de São Pedro.

Com uma vista sensacional da Pedra do Cavalo e do Rio Paraguaçu, Muritiba é dona de uma beleza tão única que foi o local escolhido como hospedagem pelo imperador Dom Pedro II quando ele visitou o Recôncavo Baiano. Também é a cidade de origem do Grupo Capoeira Raça, que faz apresentações culturais fantásticas em toda a região.

Nazaré

Sabia que o cine-teatro em funcionamento mais antigo do país está no Recôncavo Baiano? Pois é, estamos falando do Cine Teatro Rio Branco, na cidade de Nazaré.

Nascida às margens do Rio Jaguaripe, Nazaré foi uma das primeiras áreas do Recôncavo a serem povoadas, já que sempre teve terras muito férteis e acesso facilitado pelas águas do rio. Com o tempo, o município se especializou na produção da farinha de copioba, ganhando, assim, o apelido carinhoso de “Nazaré das Farinhas”.

Além do Cine Teatro Rio Branco, há muitos outros monumentos em Nazaré que fazem dela uma verdadeira cidade histórica. A antiga estação ferroviária, por exemplo, abriga atualmente um centro cultural bem rico. Outro destaque é a enorme estátua de Jesus Cristo erguida no topo de um morro, de onde a vista panorâmica é espetacular. Também é possível fazer passeios pelos inúmeros engenhos e alambiques da região, já que Nazaré também já foi grandiosa na produção de cana-de-açúcar.

Santo Amaro

Nazaré das Farinhas não é a única cidade do Recôncavo Baiano que recebeu um apelido por causa de uma característica peculiar. Isso também aconteceu com o município de Santo Amaro, frequentemente chamado de Santo Amaro da Purificação.

A cidade é berço e palco de uma celebração que só acontece lá: a Festa Bembé do Mercado. Considerada a maior festa de rua do candomblé em todo o Brasil, ela comemora há mais de 130 anos o fim da escravidão e a força das populações afro-brasileiras. É um evento de arrepiar! Em 2019, a manifestação ganhou o título de Patrimônio Cultural do Brasil pelo IPHAN.

Mas essa riqueza cultural e religiosa não é o único atrativo de Santo Amaro. O município também está cheio de oportunidades para quem gosta de contato próximo com a natureza. A Cachoeira da Vitória e a Cachoeira do Urubu, por exemplo, são excelentes pontos de ecoturismo.

Santo Antônio de Jesus

Considerada a “capital do Recôncavo Baiano”, Santo Antônio de Jesus se destaca como centro comercial e econômico em toda a região da Baía de Todos-os-Santos.

O comércio popular por lá é bem movimentado, conhecido pela famosa feira que acontece de segunda a sábado e tem uma variedade quase infinita de produtos artesanais e alimentos. Santo Antônio de Jesus também abriga algumas preciosidades arquitetônicas fascinantes, como os antigos prédios onde funcionam a prefeitura e a biblioteca da cidade.

Por fim, apesar de trazer outro santo no nome, o município fica animado mesmo durante a Festa de São João. É uma das maiores celebrações juninas do Recôncavo Baiano!

São Felipe

O tradicional município de São Felipe nasceu ainda no século 17, por meio dos esforços dos irmãos Filipe e Tiago Dias.

Essa bagagem histórica secular faz com que a cidade tenha muitas construções que são verdadeiras relíquias, como a Igreja Matriz e a Praça Municipal. Por causa dos muitos plantios de produção agrícola variada, recebeu o apelido de São Felipe das Roças. Tudo isso fica em meio a uma riqueza natural de cair o queixo: na Serra da Copioba, por exemplo, há vários trechos de Mata Atlântica preservados.

São Félix

Separado de Cachoeira pela monumental ponte Dom Pedro II, o município de São Félix está situado na margem direita do Rio Paraguaçu.

Por causa de sua forte atividade industrial – especialmente na produção e importação de charutos –, São Félix ficou conhecida como Cidade Industrial do Recôncavo Baiano. Ela também teve uma participação importante nas lutas pela Independência do Brasil, papel que é celebrado anualmente em julho, nas grandes comemorações cívicas que tomam as ruas.

É possível aprender mais sobre a história de São Félix visitando monumentos como a Fábrica de charutos Dannemann, a Igreja Deus Menino, o Museu Casa Hansen Bahia e o Paço Municipal. Além desses pontos turísticos, outros lugares adorados pelos visitantes são a Gruta de Santa Bárbara e o píer.

São Francisco do Conde

Parte da Região Metropolitana de Salvador, São Francisco do Conde fica a apenas 67 quilômetros do centro da capital baiana.

A cidade está situada em uma região de paisagem única: os cenários por lá incluem manguezais, ilhas, praias e trechos intocados de Mata Atlântica. Por isso, o grande destaque por lá é a exuberância natural. Quem visita São Francisco do Conde costuma fazer passeios de barco para conhecer as ilhas de Cajaíba, Fontes e Pati ou a foz do Rio Sergi. Para quem gosta de comer bem, São Francisco do Conde é um sonho, já que a culinária por lá inclui várias iguarias tradicionais deliciosas, como o peixe assado na folha de banana.

São Sebastião do Passé

Também na Região Metropolitana de Salvador está a cidade de São Sebastião do Passé, que era um distrito de Vila de São Francisco até 1926.

Com uma história fortemente marcada pela fé católica (como muitas das cidades do Recôncavo Baiano), o município tem ruínas de um templo construído há centenas de anos. Para chegar até lá, é preciso fazer uma trilha de aproximadamente 400 metros que corta as frondosas matas sebastianenses. Outros atrativos famosos são a Gruta do Assentamento Nossa Senhora dos Anjos e a fantástica vila de Maracangalha, homenageada na música brasileira pelos versos de Dorival Caymmi.

“Eu vou pra Maracangalha, eu vou

Eu vou com chapéu de palha eu vou…”

Sapeaçu

Antes de virar um município, a área de Sapeaçu já era habitada por grandes grupos de indígenas caetés.

Entretanto, os moradores oficiais foram expulsos de suas terras quando começou a construção da primeira de muitas fazendas que marcariam a paisagem da cidade, a Fazenda Sapé Grande. Ao redor dessa propriedade, vários colonos começaram a se estabelecer na região de Sapeaçu, que mais tarde se tornou uma importante produtora de feijão, banana, amendoim e muitos outros produtos agrícolas.

Hoje, embora não tenha muitos atrativos turísticos, Sapeaçu ainda conserva sua tradição de fazendas. Em muitas delas, é possível se hospedar e conhecer o melhor da hospitalidade rural do Recôncavo Baiano.

Saubara

Juntinho da foz do Rio Paraguaçu, está a maravilhosa Saubara, que tem algumas das melhores praias do Recôncavo Baiano.

Na verdade, a abundância hídrica por lá é bem diversa e costuma encantar tanto os praieiros de carteirinha como os fãs de águas doces. Com áreas de Mata Atlântica conservada, cachoeiras, manguezais e falésias, Saubara foi o ponto de partida para o nascimento de outras cidades próximas, como Santo Amaro.

O município é banhado pelas águas tranquilas da Baía de Todos-os-Santos, onde é comum a prática de windsurf, canoagem e outros esportes aquáticos. As orlas mais famosas são as da Praia de Cabuçu e da Praia de Bom Jesus dos Pobres. Alguém aí quer dar um mergulho?

Varzedo

Com apenas 8.734 habitantes, Varzedo já foi um pequeno distrito conhecido como Vargem Grande.

Considerado um município autônomo desde 1989, o lugar costuma encantar seus visitantes com a arquitetura da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, erguida no século 19 junto de um mirante. Além disso, é em Varzedo que fica uma cascata paradisíaca chamada Cachoeira do Roncador, um dos muitos passeios ecológicos existentes na região. Também dá para visitar a Fazenda de Cacau para conhecer os processos de colheita do fruto e de produção do chocolate artesanal, roteiro parecido com o que é feito no Engenho de Cachaça. E caso você esteja se perguntando: sim, rola degustação!

Desfrute do Samba de Roda do Recôncavo Baiano

Já deu para ver que cada uma das cidades do Recôncavo Baiano tem alguma coisinha especial, né?

E todas elas são marcadas por um batuque contagiante de uma manifestação tradicional que já entrou para a história da arte brasileira, o samba de roda do Recôncavo Baiano. Misturando música, dança e poesia, o samba de roda nasceu do gingado trazido pelos africanos na época da colonização. Ele é tão incrível que caiu no gosto dos cariocas alguns séculos atrás, o que acabou dando origem ao samba urbano que é marca registrada do Rio de Janeiro.

O ritmo vibrante dos instrumentos formam um conjunto incrível com as letras cheias de força e delicadeza poética: as rodas são sempre marcadas por uma explosão de alegria e emoção. Como o próprio nome sugere, os participantes se reúnem em uma formação circular, tocando diversos instrumentos musicais, cantando e marcando o tempo do samba com batidas dos pés e das mãos. As protagonistas da dança são as mulheres, que vão uma de cada vez ao centro da roda mostrar o molejo da baianidade. Sério, é uma coisa linda!

Tipicamente, o samba de roda é mais visto em ocasiões festivas, como celebrações religiosas (católicas ou afro-brasileiras). Mas ele também pode aparecer espontaneamente nas ruas das cidades do Recôncavo Baiano. Outro fato legal é que todo mundo que está perto da roda é convidado a participar – até quem não tem experiência nenhuma! –.

E aí, que tal se jogar no batuque?

A Bahia de verdade te espera no Recôncavo Baiano, mas também está aqui na Costa do Sauípe!

Barcos de pesca ancorados na areia da praia de Coqueiros, em Maragogipe

De norte a sul, a Bahia é realmente uma terra de encantos infinitos. E o Recôncavo Baiano com certeza merece a fama que tem! Afinal, uma região tão cheia de história, cultura e exuberância natural sempre fica na memória de quem tem a sorte de visitá-la.

Acredite se quiser, mas isso tudo que você acabou de conhecer é só uma partezinha do que a Bahia de verdade tem para mostrar. Assim como o Recôncavo Baiano, as praias do litoral norte também guardam paisagens maravilhosas, uma bagagem cultural fantástica e até a estrutura para aproveitar tudo isso com o máximo de conforto.

No Costa do Sauípe, você desfruta de toda a riqueza da baianidade com os pés na areia de algumas das praias mais lindas do Brasil. E aí, bora criar memórias inesquecíveis? Suas férias dos sonhos esperam por você na Bahia!

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